quarta-feira, 18 de junho de 2008

Visita ao Aterro Sanitário

A E. M. Iracema Vizzotto, no dia 21 de maio no turno da manhã, realizou uma visita ao Aterro Sanitário com representantes de turmas das 5ª as 8ª séries acompanhados pelas professoras Élia Canani, Vanessa de Oliveira e Vera Kilpp.

Ao chegarmos ao local, localizado na praia de Arroio Teixeira, fomos recebidos primeiramente pelo funcionário Vando, que gentilmente nos recepcionou e iniciou o trabalho d visitação. Após, foi substituído pelo Técnico Levi, que seguiu o trabalho.




Logo na entrada vimos a balança, onde todos os caminhões que chegam são pesados e identificados, ou seja, relatam o bairro da onde trouxeram o lixo, fazendo assim um controle de tudo que é arrecadado diariamente.


A visita inicia no galpão de triagem, de madeira, onde são depositados todos os lixos do caminhão da coleta seletiva.








Neste local o lixo é separado, plástico, vidro, papel, jornal, papel branco, papel colorido, fio, ferro, etc.




















As senhoras, funcionárias, catam tudo, cada material, separando ou excluindo para o aterro sanitário.








Na foto abaixo observa-se uma das funcionárias trabalhando, grávida.


Após o material (resíduo sólido) ser separado, ele é preparado para a venda, o papelão, por exemplo, vai para uma prensa formando um fardo.








Nos latões vermelhos são depositados o que não dá para reciclar, vai para o aterro sanitário.


Nos latões azuis é separado o material, encaminhando num primeiro momento para as gaiolas ou box onde ficam até a venda.




Na parte de fora do galpão de triagem tem uma quantidade grande de material de ferro, plástico, fio, que também passará por uma triagem.


Após a visita do galpão fomos ver as células, onde são depositados o material que não é reciclado, não é aproveitado, não é vendido, que é a maior quantidade. Este material é colocado na célula, que é um local preparado para não contaminar o lençol freático, sendo que em nossa região é muito superficial, em torno de 45 a 50 cm.

A célula recebe um aterro de areia de 1 metro e meio, encima uma camada bem densa de argila e encima é colocado um plástico PEAD (Polietileno de Alta Densidade) e encima outra camada grossa de argila, desta forma a célula fica em condições de receber o lixo que vai para decomposição.


Este preparo todo traz um custo alto para o município. Tem hoje uma célula que está desativada onde a vegetação já tomou conta.


Outra célula que está na ativa, sendo usada, está saturando, está com os "dias contados".








Já está sendo reservado outro local onde será preparada outra célula.


Nestas células é feito tratamento com o chorume (líquido do lixo), é encaminhado para umas caixas de coletas que são distribuídas em torno da célula.





A partir destas caixas coletoras vai para a estação A, primeiro estágio,


em seguida estação B, onde aí é ventilado iluminado para que ocorra proliferação de bactérias que agirão no processo de decomposição e tratamento do chorume,


em seguida vai para estação C, onde é um local totalmente fechado sem ventilação,


após passa para um lago onde tem um aparelho no centro chamado de Aerador para oxigenar o chorume,





em seguida passa para estação E onde tem uns filtros e vegetação apropriada para continuar o processo de purificação deste líquido.


O chorume tratado vai para o lago onde tem uma vegetação nativa linda e inclusive com vida animal, peixes, tartarugas, e até um jacaré como mostra as fotos.




















No Aterro Sanitário tem também o berçário de mudas, de vários tipos de plantas, que são destinadas às entidades, escolas, comunidade em geral que tem o desejo de buscar melhor o nosso meio ambiente com o plantio destas mudas.











É usada caixas de leites para fazer as mudas.


Quando chegam no Aterro Sanitário podas de árvores, galhos, paus, etc, são encaminhados da seguinte maneira: o que for de planta verde que vem nos galhos, se for possível se faz mudas; o que for seco é triturado, moído e se faz adubo orgânico.















Também, parte destas podas pode servir de lenha que vai para o fogão a lenha da cooperativa onde se faz o almoço do pessoal que trabalha no Aterro Sanitário.

No verão também é moído diariamente uma quantidade muito grande de coco, transformando em adubo orgânico usado no berçário de mudas, e oferecido as escolas, as pessoas que tiverem necessidade deste adubo.








Encerrando nossa visita, conhecemos o refeitório do pessoal que trabalha, pois não são poucos, trinta e cinco pessoas que vivem contando com a venda deste material reciclado.











As coisas estão melhorando, esta cooperativa recebeu de um empresário uma escola de Ed. Infantil o Senhor Alfredo Teixeira, e a PMCC está mobiliando e dará a profª para trabalhar com os filhos das funcionárias, dando a eles mais segurança e tranqüilidade a estas mães batalhadoras.

Precisamos incentivar a todos a separar seu lixo em orgânico e seco, assim estaremos ajudando a nossa comunidade e o nosso meio ambiente na busca de mais qualidade de vida. Lembrando sempre dos 3 erres:
Reduzir
Reutilizar
Reciclar